Reabilitação Multidisciplinar das Fissuras Orofaciais • HRB4071
DOCENTES RESPONSÁVEIS:
NÚMERO DE CRÉDITOS: 3
CARGA HORÁRIA:
Teórica (por semana) |
Prática (por semana) |
Estudos (por semana) |
Duração | Total |
---|---|---|---|---|
8h | 4h | 3h | 3 semanas | 45h |
OBJETIVOS:
Estudar, de forma ampla, os princípios do tratamento das fissuras orofaciais: o diagnóstico, as etapas e os procedimentos cirúrgico-terapêuticos. Comparar condutas preconizadas por centros de referência mundial.
Analisar criticamente a metodologia de aferição e acompanhamento de resultados. Estimular e colaborar para o desenvolvimento de estudos nessa direção.
JUSTIFICATIVA:
O desenvolvimento de pesquisas conduzidas em bases científicas, que resultem em melhoria do tratamento oferecido a indivíduos com fissuras orofaciais, é reconhecido como de fundamental importância pela comunidade internacional.
Promover a discussão de estratégias e condutas, a partir das recomendações da Organização Mundial de Saúde, é o objetivo central da disciplina, que pressupõe a participação de convidados especialistas.
CONTEÚDO:
• Princípios gerais do tratamento das fissuras orofaciais: abordagem multidisciplinar e interdisciplinar, as cirurgias primárias e secundárias, procedimentos complementares: o papel das diferentes especialidades, complicações e sequelas.
• Estratégias para o aumento da eficácia do tratamento: a reabilitação baseada em evidências; a identificação e a disseminação de intervenções bem sucedidas, a organização e qualidade dos serviços; redução de custos e o desenvolvimento de métodos de acompanhamento do tratamento oferecido, o acesso ao tratamento; as estratégias para maximizar o acesso de indivíduos afetados a tratamentos de qualidade, análise de projetos de colaboração mútua nacionais e internacionais em anomalias craniofaciais.
BIBLIOGRAFIA:
Abbott MM, Meara JG. Nasoalveolar molding in cleft care: is it efficacious? Plast Reconstr Surg. 2012 Sep;130(3):659-66.
Brattstrom V, Molsted K, Prahl-Andersen B, Semb G, Shaw WC. The Eurocleft study: intercenter study of treatment outcome in patients with complete cleft lip and palate. Craniofacial form and nasolabial appearance. Cleft Palate Craniofac J 2005; 42(1):69-77.
Capelozza Filho L, Silva Filho OG. Abordagem interdisciplinar no tratamento das fissuras labiopalatais. In: Mélega JC, editor. Cirurgia plástica: fundamentos e arte, cirurgia reparadora da cabeça e pescoço. Rio de Janeiro: Medsi; 2002. p.59-88.
Daskalogiannakis J et al. The Americleft study: an inter-center study of treatment outcomes for patients with unilateral cleft lip and palate part 3. Analysis of craniofacial form. Cleft Palate Craniofac J. 2011 May;48(3):252-8.
Freitas JAS, Neves LT, Almeida ALPF, Garib DG, Trindade-Suedam IK, Yaedú RYF, Lauris RCMC, Soares S, Oliveira TM, Pinto JHN. Rehabilitative treatment of cleft lip and palate: experience of the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies/USP (HRAC/USP) – part 1: overall aspects. J Appl Oral Sci. 2012;20(1):9-15.
Hathaway R et al. The Americleft study: an inter-center study of treatment outcomes for patients with unilateral cleft lip and palate part 2. Dental arch relationships.Cleft Palate Craniofac J. 2011 May;48(3):244-51.
Landheer JA, Breugem CC, van der Molen AB. Fistula incidence and predictors of fistula occurrence after cleft palate repair: two-stage closure versus one-stage closure. Cleft Palate Craniofac J. 2010 Nov;47(6):623-30.
Liao YF, Cole TJ, Mars M. Hard palate repair timing and facial growth in unilateral cleft lip and palate: a longitudinal study. Cleft Palate Craniofac J. 2006 Sep;43(5):547-56.
Long RE Jr et al. The Americleft study: an inter-center study of treatment outcomes for patients with unilateral cleft lip and palate part 1. Principles and study design. Cleft Palate Craniofac J. 2011 May;48(3):239-43. Gundlach KK, Bardach J, Filippow D, Stahl-de Castrillon F, Lenz JH. Two-stage palatoplasty, is it still a valuable treatment protocol for patients with a cleft of lip, alveolus, and palate? J Craniomaxillofac Surg. 2013 Jan;41(1):62-70.
Mercado A et al. The Americleft study: an inter-center study of treatment outcomes for patients with unilateral cleft lip and palate part 4. Nasolabial aesthetics. Cleft Palate Craniofac J. 2011 May;48(3):259-64.
Molsted K, Brattstrom V, Prahl-Andersen B, Shaw WC, Semb G. The Eurocleft study: intercenter study of treatment outcome in patients with complete cleft lip and palate. Dental arch relationships. Cleft Palate Craniofac J 2005; 42(1):78-82.
Murthy J, Sendhilnathan S, Hussain SA. Speech outcome following late primary palate repair. Cleft Palate Craniofac J. 2010 Mar;47(2):156-61.
Russell K et al. The Americleft study: an inter-center study of treatment outcomes for patients with unilateral cleft lip and palate part 5. General discussion and conclusions. Cleft Palate Craniofac J. 2011 May;48(3):265-70.
Semb G, Brattstrom V, Molsted K, Prahl-Andersen B, Shaw WC. The Eurocleft study: intercenter study of treatment outcome in patients with complete cleft lip and palate. Introduction and treatment experience. Cleft Palate Craniofac J 2005; 42(1):64-8.
Semb G, Brattstrom V, Molsted K, Prahl-Andersen B, Zuurbier P, Rumsey N, Shaw WC. The Eurocleft study: intercenter study of treatment outcome in patients with complete cleft lip and palate. Relationship among treatment outcome, patient/parent satisfaction, and the burden of care. Cleft Palate Craniofac J 2005; 42(1):83-92.
Shaw WC, Brattström V, Mølsted K, Prahl-Andersen B, Roberts CT, Semb G. The Eurocleft study: intercenter study of treatment outcome in patients with complete cleft lip and palate. Discussion and conclusions. Cleft Palate Craniofac J 2005; 42(1): 93-8.
Shaw WC, Semb G. Princípios e estratégias da reabilitação: recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). In: Trindade IEK, Silva Filho OG (coord.). Fissuras labiopalatinas: uma abordagem interdisciplinar. São Paulo: Editora Santos, 2007. p. 1-16.
Silva MLN, Silva Filho OG, Freitas JAS. Abordagem interdisciplinar no tratamento das fissuras labiopalatinas. In: Campos CAH, Costa HOO, editor. Tratado de otorrinolaringologia. São Paulo: Roca; 2003. p. 534-66.
Trindade IEK. Scientific research and Latin America: experiences of collaborative projects on craniofacial anomalies. Cleft Palate Craniofac J 2006; 43(6):722-5.
Willadsen E.Influence of timing of hard palate repair in a two-stage procedure on early language development in Danish children with cleft palate. Cleft Palate Craniofac J. 2012 Sep;49(5):574-95.
Williams WN et al. Prospective clinical trial comparing outcome measures between Furlow and von Langenbeck Palatoplasties for UCLP.Ann Plast Surg. 2011 Feb;66(2):154-63.
World Health Organization. Addresing the global challenges of craniofacial anomalies. Geneva: report of a who meetings on international collaborative research on craniofacial anomalies. Geneva: Who Graphics; 2004.
World Health Organization. Global strategies to reduce the health-care burden of craniofacial anomalies:report of who meetings on international collaborative research on craniofacial anomalies. Geneva: Who Graphics; 2002.
<<< voltar para o índice de Disciplinas