Perfil institucional HRAC-USP: excelência em ensino e pesquisa
Referência mundial no estudo e tratamento das anomalias craniofaciais congênitas – em especial as fissuras labiopalatinas –, síndromes associadas e deficiências auditivas, o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) da Universidade de São Paulo (USP), carinhosamente conhecido como Centrinho, é precursor em suas especialidades e, com 56 anos de atividades, segue atuando como centro de liderança, excelência e inovação nos campos do ensino e da pesquisa.
Órgão complementar da Universidade de São Paulo, o HRAC é uma instituição pública mantida com recursos da USP e de convênios institucionais.
Com o início do funcionamento do Hospital das Clínicas de Bauru em 01/08/2022, o HRAC passou a integrar, em 01/02/2023, após período de transição, este novo complexo hospitalar, preservando e potencializando os serviços prestados. As atribuições de assistência à saúde foram incorporadas pelo HC Bauru, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) sob a gestão da Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Assistência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (FAEPA).
Já as atividades acadêmicas – de ensino, pesquisa e inovação – permanecem sendo desenvolvidas pela Universidade de São Paulo. Este novo modelo, semelhante ao dos HCs da USP de São Paulo e de Ribeirão Preto, estabelece um avançado complexo acadêmico e de saúde e favorece a expansão dos cenários para a formação e especialização de novos profissionais da saúde, além de ampliar e diversificar a oferta de serviços, especialidades e atendimentos à população.
Em dezembro de 2023, foi atingida a marca de 104.532 pacientes já atendidos nos 4 Programas de Reabilitação que são legado do HRAC, provenientes de todos os Estados do país. São 15.060 pacientes ativos (indivíduos), atendidos em 2023, com a seguinte distribuição entre os programas: Fissura Labiopalatina (51%), Malformação Craniofacial (4%), Saúde Auditiva – AASI (36%) e Saúde Auditiva – Implante Coclear (9%). Desses pacientes ativos, 71,5% são do Estado de São Paulo. Somente no ano de 2023, foram registrados 1.309 pacientes casos novos (indivíduos) nesses 4 Programas de Reabilitação.
Além da expertise clínica acumulada ao longo de mais de cinco décadas, a equipe multidisciplinar de saúde do HRAC também se destaca no campo acadêmico e científico, atuando como membros do Conselho Editorial e revisores de periódicos nacionais e estrangeiros, como consultores ad hoc de agências de fomento e como pesquisadores em projetos multicêntricos internacionais.
No dia a dia da instituição, atuam ainda como orientadores de mestrandos e doutorandos; como tutores, preceptores e supervisores de residentes, especializandos e fellows; como membros de bancas julgadoras de qualificação e defesa de dissertações, teses e trabalhos de conclusão de curso/residência; como orientadores de pesquisas; e como disseminadores do conhecimento científico, seja por meio da publicação de trabalhos em renomados periódicos ou como ministrantes em importantes congressos no Brasil e no exterior.
A equipe do HRAC era formada, em 31/12/2023, por 514 profissionais de medicina, odontologia, fonoaudiologia e outras especialidades da saúde, incluindo docentes, além de pessoal das áreas administrativa e de apoio, vinculados à USP.
As contribuições do HRAC e sua equipe para a sociedade nesses 56 anos de atividades foram inúmeras, com impacto nos campos social, acadêmico, da ciência e da saúde. Incluem desde a colaboração na formulação de políticas públicas e a descoberta de uma síndrome rara – descrita em 1992 sob a liderança do médico geneticista Antonio Richieri da Costa (falecido em 02/08/2019) –, até o desenvolvimento de novos aparelhos, próteses e técnicas, transformando milhares de vidas.
O HRAC fica localizado no campus da USP em Bauru, juntamente com a Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB), que oferece cursos de graduação em Odontologia, Fonoaudiologia e até então de Medicina; a recém-criada Faculdade de Medicina de Bauru (FMBRU), aprovada pelo Conselho Universitário da USP em 19/03/2024; a Prefeitura do Campus USP de Bauru (PUSP-B); e o HC Bauru.
Formação, inovação e internacionalização
O HRAC é um importante núcleo gerador de conhecimento, inovações e recursos humanos especializados na área da saúde, sendo reconhecido como Hospital de Ensino pelos Ministérios da Saúde e da Educação desde 2005.
Sua trajetória na área de ensino tem origem em meados da década de 1970, com residências odontológicas. A partir de 1995, uma nova e importante fase tem início, com os cursos de Especialização lato sensu com ênfase nas especialidades de Odontologia. Os cursos stricto sensu – mestrado e doutorado – passaram a ser oferecidos três anos depois, a partir de 1998.
Atualmente, o HRAC oferece cursos de pós-graduação stricto sensu, lato sensu e de extensão, propiciando a formação de profissionais altamente qualificados para o ensino, pesquisa e assistência à saúde, e favorecendo a busca pela excelência nos tratamentos por meio de novas abordagens e tecnologias e do aprimoramento de protocolos.
No ano de 2023, o HRAC ofereceu 25 cursos – de mestrado, doutorado, especializações, residências médicas e multiprofissionais, práticas profissionalizantes, atualização, aperfeiçoamento e difusão –, todos gratuitos. A instituição tinha, em dezembro de 2023, 582 alunos matriculados em seus programas de ensino, incluindo Pós-Doutorado (Programa das Pró-Reitorias de Pesquisa e de Pós-Graduação da USP). Desses, 6 eram estrangeiros, de países da América Latina (Equador, Panamá, Peru e Venezuela) e da África (Angola). No total, até dezembro de 2023, o HRAC já formou 2.592 mestres, doutores, especialistas e outros profissionais em cursos de extensão universitária (211 só no último ano).
Já no campo da pesquisa, os estudos realizados têm influenciado a elaboração de políticas públicas, inovações tecnológicas e clínicas, e resultado em expressiva produção científica. Somente em 2023, foram registradas 323 publicações referentes a trabalhos científicos desenvolvidos no HRAC e 272 publicações resultantes de trabalhos científicos desenvolvidos por (ou com a participação de) orientadores e alunos do Programa de Pós-Graduação da instituição, entre livros e capítulos de livro, artigos em periódicos nacionais e estrangeiros, dissertações, teses, trabalhos de conclusão de curso/residência e trabalhos em anais e periódicos de eventos científicos nacionais e estrangeiros.
O HRAC mantém ainda convênios de cooperação e mobilidade acadêmica com universidades e instituições de ensino e pesquisa do exterior – totalizando 38 convênios vigentes em 2023, 11 internacionais e 27 nacionais –, o que reforça sua vocação científica e para a internacionalização.
Esse conjunto de características insere o HRAC em posição de destaque nos cenários educacional, científico e social, tornando-o reconhecido, internacionalmente, como um eminente polo de especialização profissional e de pesquisa e inovação em saúde.
HRAC-USP em números
Programas de Reabilitação
• 104.532 pacientes já atendidos de 24/06/1967 até 31/12/2023 (de todos os Estados do país);
• 15.060 pacientes ativos atendidos em 2023, nos 4 Programas de Reabilitação: Fissura Labiopalatina (51%), Malformação Craniofacial (4%), Saúde Auditiva – AASI (36%) e Saúde Auditiva – Implante Coclear (9%). Desses pacientes ativos, 71,5% são do Estado de São Paulo;
• 1.309 pacientes casos novos atendidos nos 4 Programas de Reabilitação no ano de 2023.Ensino, pesquisa e internacionalização
• 582 pós-graduandos, especializandos e residentes matriculados em 31/12/2023;
• 2.592 mestres, doutores, especialistas e outros profissionais formados até 31/12/2023;
• 25 cursos de pós-graduação stricto sensu, lato sensu e de extensão oferecidos em 2023, todos gratuitos;
• 323 publicações referentes à produção científica desenvolvida no HRAC em 2023;
• 272 publicações científicas de membros da Pós-Graduação em 2023;
• 153 projetos de pesquisa em desenvolvimento e concluídos em 2023;
• 38 convênios de cooperação acadêmica vigentes em 2023 (11 internacionais e 27 nacionais).
Parceria com a Smile Train
Em 2021, o HRAC foi eleito Centro de Liderança em Fissuras Labiopalatinas no Brasil pela Smile Train. A iniciativa representa um dos principais investimentos da Smile Train – maior organização filantrópica mundial dedicada à fissura labiopalatina –, promovendo seu compromisso de melhorar a equidade em saúde global e o acesso a tratamentos de fissura seguros, acessíveis e integrais em todo o mundo.
Os Centros de Liderança servem como núcleos regionais para o tratamento e treinamento profissional em fissuras, fornecendo um modelo de reabilitação integral e centrado na equipe de atendimento que compreende cirurgia, odontologia, fonoaudiologia, suporte nutricional, psicossocial, entre outras áreas. Equipados com tecnologia de ponta e equipe com alguns dos melhores profissionais de saúde especializados nesta área, os Centros de Liderança são um modelo para outros centros de tratamento de fissura labiopalatina, garantindo que o mais alto padrão de tratamento de fissuras esteja disponível para todos.
A parceria do HRAC com a Smile Train teve início em 2017. Atuante em mais de 90 países, em seus 25 anos, a Smile Train já apoiou o tratamento de fissuras com segurança e alta qualidade para mais de 1,5 milhão de crianças em todo o mundo. Para saber mais sobre como a abordagem da Smile Train implica em um impacto de imediato e de longo prazo, acesse smiletrainbrasil.com.
Breve histórico
A trajetória do HRAC tem início na década de 1960, com uma pesquisa realizada por professores da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) entre os anos de 1966 e 1967, que identificou a prevalência de fissura labiopalatina em uma a cada 650 crianças da população escolar de Bauru.
Em 1967, impulsionados pelo resultado do estudo, sete docentes da FOB – entre eles o Prof. Dr. José Alberto de Souza Freitas (Tio Gastão), que esteve à frente do HRAC por 45 anos, até a sua aposentadoria, em maio de 2012 – iniciaram o atendimento desses casos por meio de um serviço integrado de ensino, pesquisa e assistência. Nascia assim, em 24/06/1967, funcionando em uma pequena sala da própria Faculdade, o Centro de Pesquisa e Reabilitação de Lesões Lábio-Palatais. Daí ser conhecido carinhosamente como Centrinho até os dias atuais.
No ano de 1973, foi institucionalizado como Centro Interdepartamental da FOB. Em 1976, é transformado em unidade hospitalar autônoma e passa a receber o nome de Hospital de Pesquisa e Reabilitação de Lesões Lábio-Palatais.
Após o foco inicial nas fissuras labiopalatinas (desde 1967), em 1985 ocorre um marco importante: o início dos atendimentos na área de saúde auditiva, primeiramente como projeto de extensão, e, em 1987, transformado em Laboratório interdisciplinar integrado à estrutura do Hospital, sendo um dos serviços precursores na área de saúde auditiva no Brasil.
No final da década de 1980, começa a ser estruturada equipe especializada para aprimorar a assistência aos pacientes com síndromes e outras malformações craniofaciais associadas. Mas o tratamento dos casos mais complexos, entretanto, ganha corpo a partir da década de 2010, com a ampliação e a consolidação de equipe especializada e multidisciplinar de Cirurgia Craniofacial.
Em 1990, a equipe do HRAC realiza a primeira cirurgia de implante coclear multicanal no país, sob a liderança do médico otologista Orozimbo Alves Costa Filho (hoje professor sênior da FOB). A Seção de Implante Coclear do Hospital tornou-se o maior serviço nacional em número de dispositivos ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em 31/12/2023, atingiu a marca de 2.498 cirurgias e 1.741 pacientes implantados desde 1990 (Fonte: Seção de Implante Coclear, jan./2024).
As primeiras cirurgias com Próteses Auditivas Ancoradas no Osso (PAAO) no Brasil também foram realizadas no HRAC, em 1992, pelo médico otologista Orozimbo Alves Costa Filho, em parceria com o cirurgião e pesquisador sueco Per-Ingvar Brånemark (falecido em 20/12/2014), precursor dos estudos da osseointegração. Após extraordinário desenvolvimento tecnológico desses dispositivos, o HRAC voltou a disponibilizar e atuar com PAAO em 2014, inicialmente por meio de projetos de pesquisa da USP, e, a partir de 2018, como política pública incorporada pelo SUS. De 1992 até 31/12/2023, já foram implantadas 173 Próteses Auditivas Implantáveis em 153 pacientes (sendo que 16 deles receberam prótese bilateralmente), incluindo, além da PAAO, as Próteses Auditivas de Orelha Média (PAOM), disponibilizadas entre 2012 e 2019, por meio de pesquisa da USP (Fonte: Divisão de Saúde Auditiva, jan./2024).
Devido à ampliação do seu campo de atividade, a instituição recebeu em 1998 nova denominação, em vigor até hoje: Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC).
A partir da segunda metade da década de 1990, ganha impulso um robusto crescimento das atividades acadêmicas e de ensino desenvolvidas no HRAC, com a implementação de diversos cursos de pós-graduação stricto sensu, lato sensu e de extensão universitária: Especializações lato sensu com ênfase nas áreas odontológicas (1995); Programa de Pós-Graduação stricto sensu com cursos de mestrado e doutorado (1998); o primeiro Programa de Residência Médica da instituição, na área de Otorrinolaringologia (2000); a certificação como Hospital de Ensino pelos Ministérios da Saúde e da Educação (2005); Programa de Residência Multiprofissional em Síndromes e Anomalias Craniofaciais (2010); Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Auditiva (2013); além de mais dois Programas de Residência Médica, nas área de Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial (2018) e de Anestesiologia (2021).
Com a abertura do Hospital das Clínicas de Bauru em 01/08/2022, uma nova e importante fase tem início a partir de 01/02/2023, após período de transição: o HRAC passa a integrar efetivamente este novo complexo hospitalar – preservando e potencializando os serviços prestados e a expertise de seus profissionais –, em uma parceria entre a Universidade de São Paulo (que mantém as atividades de ensino, pesquisa e inovação na nova estrutura) e a Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo – SES-SP (responsável pelas atribuições de assistência à saúde e gestão administrativa do novo complexo, por intermédio da Organização Social de Saúde – OSS FAEPA).
Em 19/03/2024, mais uma data histórica para a USP, para Bauru, para o Estado de São Paulo e para o país: a aprovação, pelo Conselho Universitário da USP, em 19/03/2024, da criação da Faculdade de Medicina de Bauru (FMBRU), como nova Unidade de Ensino no campus da USP em Bauru, tendo como embrião e como base parte da estrutura física e de pessoal do HRAC.
Linha do tempo
• Pesquisa identifica incidência de fissura labiopalatina em uma a cada 650 crianças na população escolar de Bauru (1966 e 1967);
• Ata da reunião de fundação do Centro de Pesquisa e Reabilitação de Lesões Lábio-Palatais (24/06/2017);
• Institucionalização como Centro Interdepartamental da FOB (1973);
• Inauguração de novo prédio equipado e ampliação do quadro de funcionários (1973);
• Decreto Estadual transforma o Centro em unidade hospitalar autônoma da USP, com o nome Hospital de Pesquisa e Reabilitação de Lesões Lábio-Palatais (1976);
• Início da atuação na área de ensino, com residências em Odontologia (meados da década de 1970);
• 1a cirurgia ortognática em paciente com fissura labiopalatina no Brasil (1978);
• Primeiro hospital universitário conveniado ao Inamps, política pública de saúde que vigorava antes da criação do SUS (1980);
• Início dos atendimentos na área de Saúde Auditiva (1985), primeiramente como projeto de extensão, e posteriormente transformado em serviço interdisciplinar integrado à estrutura do Hospital (1987);
• Estruturação de equipe especializada para aprimorar a assistência aos pacientes com síndromes e outras malformações craniofaciais associadas (final da década de 1980);
• 1o implante osseointegrado intraoral para tratamento da fissura labiopalatina (1989);
• 1a cirurgia de implante coclear multicanal no Brasil (1990);
• Precursor nas cirurgias de enxerto ósseo alveolar no país (1992);
• Descrição de uma síndrome rara, denominada Síndrome Richieri-Costa Pereira, sob a liderança do médico geneticista Antonio Richieri da Costa, falecido em 02/08/2019 (1992);
• 1as cirurgias com próteses auditivas ancoradas no osso no país (1992 e 1993);
• Ampliação das atividades de ensino, com cursos de Especialização lato sensu com ênfase nas especialidades de Odontologia (1995);
• Início dos cursos de pós-graduação stricto sensu– mestrado e doutorado (1998);
• Com a ampliação de seu campo de atuação, recebe a denominação atual: Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais-HRAC (1998);
• Início do primeiro Programa de Residência Médica do HRAC, na área de Otorrinolaringologia (2000);
• Ampliação e a consolidação de equipe especializada e multidisciplinar de Cirurgia Craniofacial (início da década de 2010);
• Certificação como Hospital de Ensino pelos Ministérios da Saúde e da Educação (2005);
• Início do Programa de Residência Multiprofissional em Síndromes e Anomalias Craniofaciais (2010);
• 1as cirurgias com próteses auditivas cirurgicamente implantáveis de orelha média (2012);
• Início da ocupação do novo prédio (Unidade 2) do HRAC, com atendimentos ambulatoriais na área de implante coclear a partir de 08/11/2012;
• Início do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Auditiva (2013);
• Aprovação, pelo Conselho Universitário da USP, em 26/08/2014, da vinculação do HRAC à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), gestora estadual do SUS (2014);
• Aprovação, pelo Conselho Universitário da USP, em 04/07/2017, da criação do Curso de Medicina no campus de Bauru, inicialmente abrigada pela FOB e condicionada à assunção, pela SES-SP, das atribuições de assistência à saúde prestadas pelo HRAC (2017);
• Decreto Estadual No 63.589 (de 06/07/2018), cria o Hospital das Clínicas de Bauru, que estabelece a assunção, pelo Estado, das atribuições de assistência à saúde do HRAC (2018);
• Início do segundo Programa de Residência Médica do HRAC, na área de Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial (2018);
• Parte da Unidade 2 do HRAC passa a funcionar, em 01/07/2020, como Hospital de Campanha para o atendimento de pacientes com covid-19, sob a gestão do Governo do Estado de SP (2020);
• Início do terceiro Programa de Residência Médica do HRAC, na área de Anestesiologia (2021);
• Eleito como o primeiro Centro de Liderança em Fissuras Labiopalatinas no Brasil pela Smile Train (2021);
• Firmado, em 29/12/2021, Acordo de Cooperação Técnica entre USP e SES-SP para a implantação e funcionamento do HC Bauru (2021);
• Início, em 01/08/2022, das atividades do HC Bauru, unidade da SES-SP, sob a gestão da Organização Social de Saúde (OSS) FAEPA, assumindo inicialmente os leitos de campanha instalados no prédio da Unidade Clínicas e, a partir 02/09/2022, como Hospital Geral, ampliando a oferta de atendimento à população, além dos casos de Covid-19 (2022);
• Integração dos serviços e programas de reabilitação do HRAC junto ao HC Bauru, após período de transição, conforme o Acordo de Cooperação de Técnica firmado entre a USP, que mantém as atividades de ensino, pesquisa e inovação no novo complexo hospitalar, e a SES-SP, que assumiu as atribuições de assistência à saúde e de gestão administrativa da nova estrutura, por intermédio da OSS FAEPA (2023);
• Aprovação, pelo Conselho Universitário da USP, em 19/03/2024, da criação da Faculdade de Medicina de Bauru (FMBRU), como nova Unidade de Ensino no campus da USP em Bauru, tendo como embrião e como base parte da estrutura física e de pessoal do HRAC (2024).
Premiações da instituição ou de membros de sua equipe
Durante esses 56 anos, o HRAC colecionou conquistas que lhe renderam premiações e o reconhecimento como centro de liderança e excelência dentro do Brasil e lá fora.
Historicamente, a excelência do trabalho realizado pelo HRAC já foi reconhecida por diversos prêmios e certificações, concedidos por órgãos de renome do Brasil e do exterior. São premiações importantes porque apontam a qualidade dos serviços prestados, o nível do ensino e pesquisa, instalações e infraestrutura, humanização, além de aspectos como inovação e gestão.
Principais prêmios do HRAC e sua equipe:
• Prêmio Qualidade Hospitalar, pelo Ministério da Saúde, como resultado de pesquisa de satisfação dos usuários (2000);
• Diploma da Organização Mundial da Saúde (OMS), em reconhecimento à “dedicação do Tio Gastão [Prof. Dr. José Alberto de Souza Freitas] ao cuidado e bem-estar de crianças com fissuras de lábio e palato e à liderança inspiradora do Centrinho em pesquisas cooperativas internacionais sobre a compreensão, tratamento e prevenção das anomalias craniofaciais” (Suécia, 2001);
• Prêmio Mario Covas – Excelência e Inovação em Gestão Pública, pelo Governo do Estado de São Paulo (2008);
• Prêmio CAPES de Teses / Melhor tese da área Educação Física, grande área Ciências da Saúde (2008);
• Prêmio Melhores Hospitais do Estado / 6o lugar, nota final: 9,330 (2009);
• Prêmio Melhores Hospitais do Estado / 4o lugar, nota final: 9,384 (2010);
• Prêmio Melhores Hospitais do Estado / 8o lugar, nota final: 9,477 (2011);
• Prêmio Olimpíada USP de Inovação / medalha de ouro em “Tecnologias da Saúde e Biológicas” (2011);
• Prêmio Saúde da Editora Abril, na categoria “Saúde Bucal” (2012);
• Prêmio Melhores Hospitais do Estado / Finalista, ficando entre os três melhores em “Internação Humanizada – Interior” (2014);
• Prêmio Tese Destaque USP / Menção Honrosa na grande área Multidisciplinar (2015);
• Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS (Ministério da Saúde) / Menção Honrosa (2016);
• Prêmio Eaono (Academia Europeia de Otologia e Neuro-Otologia) / Melhor trabalho clínico (Turquia, 2016);
• Moção de Aplauso (Câmara Municipal de Bauru), “pela comemoração do Jubileu de Ouro” do HRAC e “pela importância do trabalho desenvolvido com excelência na saúde pública” (2017);
• Prêmio Atenção (Revista Atenção) / Homenagem pelos 50 anos do HRAC (2017);
• Prêmio International Cleft Congress / Trabalho selecionado para bolsa de estudos internacional (Índia, 2017);
• Prêmio de Excelência AudiologyNow! (Academia Americana de Audiolologia) / Melhor pôster da área Aparelhos Auditivos Implantáveis (EUA, 2017);
• Prêmio Destaque Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia-SBFa (área Disfagia) / Indicação para lista tríplice (2018);
• Prêmios Brain Connection / Título “Pessoa de Expressão 2018” / Tributo Especial LabNeuro (2018);
• Prêmio Tese Destaque USP / Menção Honrosa na grande área Multidisciplinar (2018);
• Prêmios AMLPHAC (Associação Mexicana de Fissura Labiopalatina e Anomalias Craniofaciais) / Melhor pôster e melhor trabalho livre (México, 2019);
• Troféu Direitos Humanos – “Dr. Gastão de Moura Maia Filho” (OAB), em reconhecimento à atuação do HRAC na defesa dos direitos humanos (2019);
• Prêmio Centros de Luz – AAMS (Academia de Ciências Miofuncionais Aplicadas dos Estados Unidos), pela liderança interdisciplinar do HRAC no avanço da medicina relacionada à terapia miofuncional (EUA, 2020);
• Prêmio de mérito excepcional – ASHA (Associação Americana de Fala, Linguagem e Audição) / Pôster “Intervenção precoce na fala e linguagem de crianças com fissura labiopalatina no Brasil: Resultados de curto e longo prazo” (EUA, 2020);
• Prêmio Tese SBFa (Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia-SBFa) / 1o lugar (2020);
• Prêmio de Campanha do Envelhecimento Saudável (Departamento de Audição e Equilíbrio da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia-SBFa), em reconhecimento ao protocolo de assistência ao idoso com deficiência auditiva durante a pandemia do novo coronavírus (de março a setembro de 2020) / 2o lugar (2021);
• Prêmio Tese SBFa (Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia-SBFa) / 1o lugar pelo segundo ano consecutivo (2021);
• Prêmio EIA (38o Encontro Internacional de Audiologia) / 2 Menções Honrosas (2023);
• Prêmio Pesquisador em Início de Carreira ou Jovem pesquisador (Early Investigator Awards) / 8o Congresso Internacional de Audição por Condução Óssea e Tecnologias Relacionadas – Osseo 2023 (EUA, 2023).
Quadro de superintendentes
- Prof. Dr. Carlos Ferreira dos Santos (a partir de jun./2019)
- Prof. Dr. José Sebastião dos Santos (mar./2018 a jun./2019)
- Profa. Dra. Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado (jan./2016 a mar./2018)
- Dra. Regina Célia Bortoleto Amantini (mai./2012 a jan./2016)
- Dr. João Henrique Nogueira Pinto (2003-2011 – superintendente substituto)
- Prof. Dr. José Alberto de Souza Freitas (1967-2012)
Mais informações sobre a instituição em hrac.usp.br.
Banco de imagens institucional: imagens.usp.br/escolas-faculdades-e-institutos-categorias/hrac-centrinho.