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Dia Mundial do Sorriso e conscientização sobre a fissura labiopalatina

Programação especial contou com atividades lúdicas como oficina do pintor, pintura facial e ‘Hospital do Sorriso’, uma estação interativa onde as crianças puderam explorar e simular atendimentos médicos e odontológicos em bonecos com fissura labiopalatina

No dia 3/10/2024, a equipe do Centrinho-USP e Hospital das Clínicas de Bauru organizou uma programação especial em alusão ao Dia Mundial do Sorriso. Celebrada todos os anos na primeira sexta-feira de outubro, a data visa ampliar o acesso à informação sobre a fissura labiopalatina e a visibilidade do tema junto à sociedade, além de reforçar a importância do tratamento multidisciplinar.

A programação contou com atividades como oficina do pintor, pintura facial e “Hospital do Sorriso”, uma estação interativa onde as crianças puderam explorar e simular atendimentos médicos e odontológicos em bonecos com fissura labiopalatina.

A equipe também percorreu os setores das Unidades Clínicas e Centrinho com o “Arco do Sorriso”, buscando envolver todos os profissionais na atividade e convidando-os para fotos.

As atividades integram a Semana Mundial do Sorriso, com ações realizadas em diversas regiões do país. A iniciativa é coordenada pela Smile Train, maior organização filantrópica do mundo dedicada à causa da fissura labiopalatina e parceira do Centrinho-USP.

Veja o álbum de fotos completo em: https://photos.app.goo.gl/fj7LGZpKqHv9TC8f7.

 

Sobre a malformação
A fissura labiopalatina acontece quando há problemas na formação da face do futuro bebê nas primeiras semanas da gestação, podendo envolver, de maneira isolada ou associada, o lábio, a gengiva e o céu da boca (palato).

A incidência é de uma criança a cada 650 nascidas vivas. A malformação pode ter causa genética e estar associada ou não a outras alterações. Pode estar relacionada, ainda, a fatores ambientais como obesidade ou outras doenças maternas, deficiência de vitaminas na mãe, além de uso de determinados medicamentos, cigarro e álcool no início da gestação.

Essa condição congênita traz impactos tanto estéticos como funcionais, como dificuldades na alimentação, alterações nos dentes e na mordida, implicações no crescimento da face e no desenvolvimento da fala e audição, além de problemas emocionais e sociais.

O tratamento multidisciplinar, quando iniciado precocemente, permite que a criança tenha um melhor desenvolvimento e qualidade de vida. Além da reparação cirúrgica, o processo de reabilitação exige, muitas vezes até a fase adulta, a intervenção e acompanhamento com diversos profissionais, como médicos, cirurgiões-dentistas, fonoaudiólogos, assistentes sociais, biólogos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, além de técnicos e demais áreas de apoio. Saiba mais em: hrac.usp.br/saude/fissura-labiopalatina.

(Fotos: Tiago Rodella/USP)

 

Assessoria de Imprensa HRAC-USP

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