HRAC-USP Bauru
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HRAC-USP completa 55 anos com foco na consolidação de novo complexo acadêmico e de saúde

Centro de liderança e excelência no tratamento e pesquisa das anomalias craniofaciais congênitas, síndromes associadas e deficiência auditiva, instituição passa por transição para integração e ampliação das atividades junto ao Hospital das Clínicas de Bauru

O Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) da Universidade de São Paulo (USP), carinhosamente conhecido como Centrinho, completa, nesta sexta-feira, dia 24 de junho, 55 anos de fundação.

Reconhecido nacional e internacionalmente como centro de liderança e excelência no tratamento e pesquisa das anomalias craniofaciais congênitas, síndromes associadas e deficiência auditiva, a instituição passa por transição para integração e ampliação de suas atividades junto ao Hospital das Clínicas de Bauru (HCB).

No final de maio, foi definida a Organização Social de Saúde que será a gestora do novo complexo hospitalar – a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Assistência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (Faepa) – e, segundo o Governo do Estado, a operacionalização do HCB e início do atendimento em outras especialidades deverá ocorrer nos próximos meses.

“A consolidação desse novo complexo – com o HRAC-USP integrando o Hospital das Clínicas – permitirá manter os atuais servidores da USP e toda sua expertise na pesquisa e reabilitação, preservar e potencializar os serviços já prestados pela instituição, agregar novas especialidades e recursos clínicos, além de oferecer um novo e robusto campo para a formação e especialização de novos profissionais da saúde, servindo ainda mais aos anseios e necessidades dos pacientes e de toda a população”, defende o professor Carlos Ferreira dos Santos, superintendente do HRAC-USP e vice-diretor da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB-USP).

“Toda a trajetória de pioneirismo e inovação do HRAC-USP é marcada pelo constante crescimento e transformação, seja estrutural, administrativa ou organizacional. E estamos diante de mais um importante e desafiador momento. O perfil interdisciplinar e humanista e o know-how de mais de cinco décadas do HRAC-USP nas áreas de fissura labiopalatina, anomalias craniofaciais congênitas, síndromes associadas e saúde auditiva constituem, assim, vasto legado que se somará ao projeto do Hospital das Clínicas de Bauru. Estamos confiantes de que a união de forças da Universidade de São Paulo e do Governo do Estado certamente fortalecerá a organização, execução e financiamento das atividades, com importante e positivo impacto para a população de Bauru e região, do Estado e do país”, avalia o dirigente.

Solenidade
Para celebrar a data, será realizada, no dia 24 de junho (sexta-feira), às 11h, de forma presencial, a tradicional solenidade comemorativa no jardim do Hospital, com a participação dos dirigentes, servidores, alunos e pacientes. Após as falas, também haverá um breve momento ecumênico, com mensagem de Alexandre Carrara, educador em práticas esportivas do campus USP-Bauru e pastor.

Em razão do último comunicado da Comissão Assessora de Saúde da Reitoria da USP (de 13 de junho), a solenidade será em local aberto, com o uso de máscaras e sem o consumo de alimentos e bebidas.

 

Foto: Camila Medina

Balanço e perspectivas
Nesta data significativa, o professor Carlos Ferreira dos Santos, superintendente do HRAC-USP, faz um breve balanço sobre a trajetória, o momento atual e as perspectivas da instituição.

A trajetória do HRAC-USP é marcada pelo pioneirismo, inovação e também pelo constante crescimento e transformação. O que temos a comemorar e a agradecer nesta importante data?
“Nesses 55 anos de atividades, temos que comemorar toda a trajetória de sucesso do HRAC/Centrinho, especialmente as constantes inovações e implementações de mudanças para que uma reabilitação completa dos nossos pacientes fosse alcançada. Não apenas dos pacientes com fissura labiopalatina, mas também daqueles com outras malformações craniofaciais, síndromes associadas e deficiência auditiva. Comemorar ainda a forma humanizada como o tratamento é realizado no Hospital, uma marca implementada pelo Tio Gastão [Prof. Dr. José Alberto de Souza Freitas], um dos nossos fundadores e nosso superintendente durante 45 anos, de 1967 a 2012. O tratamento humanizado, portanto, é uma marca registrada do HRAC e precisa ser sempre valorizado e comemorado.

É preciso agradecer a todas as parcerias que foram estabelecidas ao longo desses anos, mais recentemente com a Smile Train, que tem nos dado um apoio muito significativo e impactante para várias atividades que realizamos, proporcionando melhorias em infraestrutura, ensino e assistência aos nossos pacientes. Agradecer a todos os superintendentes que nos antecederam. Agradecer a todos os servidores que já se aposentaram, todos os alunos e demais colaboradores que passaram pelo HRAC. Agradecer também aos atuais servidores, estudantes, colaboradores, docentes da FOB e de outras unidades da USP, pois, sem a ajuda de todos, nada disso seria possível. E, é claro, temos que fazer um agradecimento especial aos pacientes e familiares que confiam no nosso trabalho e no tratamento oferecido, sem os quais não teríamos todo o êxito nas atividades de ensino, pesquisa e assistência – a extensão de serviços à comunidade – de forma indissociável”.

Nesse novo momento, de integração das atividades do HRAC-USP ao contexto de implantação e operacionalização do Hospital das Clínicas de Bauru, qual deve ser o foco da instituição no presente e no futuro?
“Nesse momento de operacionalização do Hospital das Clínicas de Bauru, o foco do HRAC/Centrinho é se integrar nesse grande complexo que foi criado por um decreto estadual de 2018 e que terá suas operações iniciadas em breve. É importante que tenhamos sensibilidade para ouvir o nosso Magnífico Reitor [Carlos Gilberto Carlotti Junior], que é médico, tem muita experiência nessa área e já atuou no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. É importante que tenhamos um diálogo muito claro com a OSS gestora, a FAEPA, para que juntos consigamos manter a excelência do HRAC e melhorar cada vez mais os serviços prestados à população. É importante, portanto, que as pessoas tenham calma e estejam dispostas a ouvir e a dialogar, para que possamos preservar e aperfeiçoar as nossas atividades dentro do Hospital das Clínicas de Bauru”.

 

Vidas transformadas
Em sua trajetória de 55 anos, o HRAC-USP coleciona belas e marcantes histórias de superação e de vidas transformadas. Uma paciente nascida com fissura labiopalatina – hoje cirurgiã-dentista e residente na instituição – e a mãe de um garoto usuário de implante coclear contam quais foram as maiores contribuições e transformações que o Centrinho e o tratamento realizado possibilitaram às suas vidas.

Foto: Arquivo pessoal

“Há uma palavra que o Centrinho sempre significou para minha família: acolhimento. Lugar de amor, de afeto, lugar que nos ouve, nos ampara, nos cuida. Chegamos ao Centrinho quando eu tinha apenas alguns meses de vida e, desde lá, todas as vezes que voltávamos, a recepção era a mesma, e o sentimento de gratidão apenas aumentava.

O Centrinho possibilita a reabilitação de pacientes de forma integral, assim como foi comigo. Ainda não concluí o tratamento, mas a cada etapa há a sensação de alívio por estar no lugar certo, com as pessoas certas e com o melhor tratamento que eu poderia receber. Qualidade de vida, inserção social e incentivo também sempre fizeram parte do que o Centrinho proporcionou para mim e para minha família.

E, além da contribuição no tratamento e na vida, o Centrinho me fez desde pequena enxergar a área da saúde com outros olhos, por isso minha escolha de profissão não poderia ter sido diferente. Hoje, sendo cirurgiã-dentista residente aqui no Centrinho, posso dizer que estar do outro lado é tão ou até mais gratificante. Devolver sorrisos, saber ouvir e entender a realidade de cada família nos ensina a ter mais amor pelo próximo, a ter empatia para entender que do outro lado há uma família que vive em situação desconhecida por nós. Centrinho é amor, cuidado e acolhimento. Gratidão por tudo”.

Maria Cecília de Azevedo, 23, nasceu com fissura no lábio e no palato, iniciou o tratamento no HRAC-USP ainda bebê. É natural de Rio do Sul (Santa Catarina). A rotina de atendimentos desde a infância ajudou a despertar a vocação pela área da saúde. Formou-se cirurgiã-dentista pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e, desde março de 2021, é residente no Programa de Residência Multiprofissional em Síndromes e Anomalias Craniofaciais do HRAC-USP, atuando com pacientes com fissura labiopalatina. Tem mais de 25 mil seguidores em sua conta do Instagram (@dentista.mariacecilia), onde faz postagens com informações e orientações sobre odontologia, fissura labiopalatina, bullying, entre outros assuntos.

 

Foto: Arquivo pessoal

“Ao saber da deficiência do Arthur, ‘entrei em luto’. Sempre digo que mãe não quer que o filho tenha nem soluço, que dirá ouvir que uma parte do corpo de sua criança não vai ‘funcionar’ como deveria. Foi um choque para mim e minha família receber o diagnóstico da surdez. Quando descobrimos o Centrinho e as possibilidades que ele poderia nos proporcionar, não pensamos duas vezes em buscar esse atendimento.

O tratamento realizado pelo Centrinho contribuiu e transformou significativamente a vida de meu filho, bem como de toda a nossa família. Por meio desse serviço oferecido, meu filho teve a oportunidade de aprender a ouvir e também falar, e, com isso, foi inserido em sociedade, sem que tivesse tanto prejuízo de sociabilização, com mais independência e autoconfiança. O acompanhamento de uma equipe multidisciplinar (serviço social, psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, enfermagem, médicos, entre outros profissionais) foi essencial para a nossa estrutura familiar e a busca pelo aprendizado para oferecer ao Arthur um ambiente acolhedor, autoconfiante e cheio de amor. Isso, com certeza, nos impulsionou a superar qualquer obstáculo que a surdez traria. Ouvir meu filho me chamar ‘Mãe’ ou eu chamá-lo e ele responder não tem preço. Gratidão a Deus, em primeiro lugar, e a toda essa equipe maravilhosa que nos acolhe com tanto amor, como se fossemos todos uma grande família”.

Clivia Donza, 40, mãe de Arthur Donza, 11, usuário de implante coclear. Natural de Belém (Pará), Arthur nasceu prematuro e, em decorrência de complicações no coração, passou um período em UTI neonatal. Clivia chegou a ouvir que seria difícil seu bebê sair vivo da UTI. Após perceber que o filho não reagia a sons, passou a pesquisar sobre o assunto e a procurar especialistas, até o diagnóstico da deficiência auditiva. Arthur chegou ao HRAC-USP com dois anos de idade, onde passou por cirurgias com otorrinolaringologistas e recebeu, com três anos de idade, o primeiro implante coclear (dispositivo eletrônico inserido cirurgicamente para estimulação direta do nervo auditivo, indicado, após criteriosa avaliação de equipe interdisciplinar, para casos com perda auditiva severa ou profunda em que não há benefício com aparelho de audição convencional). Em 2014, pouco antes de passar pela cirurgia do primeiro implante coclear, Clivia mudou com Arthur para Bauru, para facilitar o tratamento e acompanhamento. Arthur passou pelo Centro Especializado no Desenvolvimento Auditivo (Cedau) – programa do HRAC-USP cuja atuação visa favorecer o desenvolvimento da audição e da linguagem oral de crianças usuárias de implante coclear e aparelho auditivo convencional – e, aos nove anos, recebeu o implante coclear no segundo ouvido. Com uma reabilitação muito satisfatória, atualmente, Arthur está no sexto ano do ensino fundamental e realiza diversas atividades extraescolares, como violoncelo, teatro, dublagem e formação de ator. Clivia recomeçou a vida profissional em Bauru. Já era formada em Pedagogia e atua como professora de educação especial concursada pela Prefeitura Municipal. Em 2021, concluiu em Bauru a segunda graduação, agora em Direito. Em razão das vindas a Bauru para o tratamento do filho, também conheceu o atual marido. Instagram: @arthurdonza.

 

Criança com fissura labiopalatina atendida no HRAC-USP. Foto: Dani Falasca / Acervo HRAC-USP

Dia nacional de conscientização
O Senado aprovou, no último dia 13 de junho de 2022, o projeto de lei que institui o Dia Nacional de Conscientização sobre a Fissura Labiopalatina, a ser celebrado anualmente no dia 24 de junho (PL 6.565/2019). A matéria, relatada pelo senador Nelsinho Trad, será encaminhada à sanção presidencial.

Autor do texto (PL 9.282/2017, na origem), o deputado Pedro Uczai observa que a fissura labiopalatina é um fator muito relevante para o surgimento de dificuldades na amamentação, além de ter efeitos estéticos que podem levar a distúrbios emocionais e sofrimento. Ele propõe a criação da data para favorecer a divulgação de informações, contribuindo para a redução do preconceito em relação às pessoas que nasceram com a condição.

A malformação ocorre nas primeiras semanas de gestação e afeta uma criança a cada 650 nascidas no Brasil. As causas ainda são desconhecidas, mas já se sabe que determinados fatores de risco podem estar envolvidos, como deficiências nutricionais, exposição à radiação, medicamentos, álcool, cigarro, fatores hereditários e doenças maternas durante a gestação.

A escolha da data refere-se à fundação, em 24 de junho de 1967, do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) da Universidade de São Paulo (USP), pioneiro e centro de referência no tratamento e pesquisa das anomalias craniofaciais congênitas, síndromes associadas e deficiências auditivas.

O Dia de Conscientização sobre a Fissura Labiopalatina já existia em nível municipal e estadual, como na cidade de Bauru (desde 2016) e no Estado de Santa Catarina (desde 2017), a partir da mobilização da Rede Nacional de Associações de Pais e Pessoas com Fissura Labiopalatina e de outras instituições e grupos de apoio.

 

HRAC EM NÚMEROS

Cirurgia realizada no HRAC-USP. Foto: Klaus Aires / Acervo HRAC-USP

Assistência aos pacientes
• Mais de 126.000 pacientes já atendidos desde 1967 (de todos os Estados do país);

• Mais de 47.000 pacientes ativos1, individualmente, nos Programas de Reabilitação:

– Fissura Labiopalatina (52%);
– Saúde Auditiva – AASI (41%);
– Saúde Auditiva – Implante Coclear (5%);
– Malformação Craniofacial (2%).

• 2.658 pacientes operados em Centro Cirúrgico, totalizando 4.483 procedimentos cirúrgicos realizados no ano; média de 11 pacientes operados e 19 procedimentos cirúrgicos realizados por dia, nas diversas especialidades médicas e odontológicas (2021)2;

• O Programa de Implante Coclear do HRAC-USP é pioneiro e também o maior serviço do país em número de pacientes e procedimentos realizados via SUS;

• Mais de 2.200 cirurgias de implante coclear realizadas e 1.600 pacientes implantados desde 1990 (com média atual de 10 cirurgias por mês).

1 Dos pacientes com situação ativa nos Programas de Reabilitação, 66% são do Estado de SP.
2 Volume próximo do registrado em 2019, antes do início da pandemia de covid-19.

Residente no laboratório de planejamento virtual de cirurgias do HRAC-USP. Foto: Tiago Rodella, HRAC-USP

Ensino, pesquisa e internacionalização
• 425 estudantes e residentes matriculados (sendo 10 estrangeiros);

• Mais de 1.800 mestres, doutores, especialistas e outros profissionais titulados (do Brasil e do exterior);

• 21 cursos de pós-graduação stricto e lato sensu oferecidos, todos gratuitos;

• 198 publicações referentes à produção científica desenvolvida no HRAC (em 2021);

• 204 publicações científicas de membros da Pós-Graduação (em 2021);

• 169 projetos de pesquisa em desenvolvimento e concluídos (em 2021);

• 60 projetos de pesquisa com fomento (em 2021);

• 38 convênios de cooperação acadêmica vigentes, 14 internacionais e 24 nacionais (em 2021).

 

Atendimento médico de bebê com fissura nos primeiros anos do HRAC-USP. Foto: Acervo HRAC-USP

Linha do tempo
– Pesquisa identifica incidência de fissura labiopalatina em uma a cada 650 crianças na população escolar de Bauru (1966 e 1967);

– Ata da reunião de fundação do Centro de Pesquisa e Reabilitação de Lesões Lábio-Palatais (24/06/2017);

– Institucionalização como Centro Interdepartamental da FOB-USP (1973);

– Inauguração de novo prédio equipado e ampliação do quadro de funcionários (1973);

Fachada do HRAC-USP na década de 1970. Foto: Acervo HRAC-USP

– Decreto Estadual transforma o Centro em unidade hospitalar autônoma da USP, com o nome Hospital de Pesquisa e Reabilitação de Lesões Lábio-Palatais (1976);

– Início da atuação na área de ensino, com residências em Odontologia (meados da década de 1970);

– 1ª cirurgia ortognática em paciente com fissura labiopalatina no Brasil (1978);

– Primeiro hospital universitário conveniado ao Inamps, política pública de saúde que vigorava antes da criação do SUS (1980);

– Início dos atendimentos na área de Saúde Auditiva (1985);

– Início da assistência especializada a pacientes com síndromes e outras malformações craniofaciais associadas (final da década de 1980);

– 1º implante osteointegrado intraoral para tratamento da fissura labiopalatina (1989);

– 1ª cirurgia de implante coclear multicanal no Brasil (1990);

– Precursor nas cirurgias de enxerto ósseo alveolar no país (1992);

– Descrição de uma síndrome rara, denominada Síndrome Richieri-Costa Pereira, sob a liderança do médico geneticista Antonio Richieri da Costa, falecido em 02/08/2019 (1992);

– 1as cirurgias com próteses auditivas ancoradas no osso no país (1992 e 1993);

– Ampliação das atividades de ensino, com cursos de Especialização lato sensu com ênfase nas especialidades de Odontologia (1995);

– Início dos cursos de pós-graduação stricto sensu – mestrado e doutorado (1998);

– Com a ampliação de seu campo de atuação, recebe a denominação atual: Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (1998);

– Primeiro Programa de Residência Médica do HRAC-USP, na área de Otorrinolaringologia (2000);

– Prêmio Qualidade Hospitalar, pelo Ministério da Saúde, como resultado de pesquisa de satisfação dos usuários (2000);

– Diploma da Organização Mundial da Saúde (OMS) – Prof. Dr. José Alberto de Souza Freitas (Suécia, 2001);

– Certificação como Hospital de Ensino pelos Ministérios da Saúde e da Educação (2005);

– Prêmio Mario Covas – Excelência e Inovação em Gestão Pública, pelo Governo do Estado de São Paulo (2008);

– Prêmio CAPES de Teses, grande área Ciências da Saúde (2008);

– Prêmio Melhores Hospitais do Estado: 6º lugar (2009); 4º lugar (2010); 8º lugar (2011); finalista na categoria “Internação Humanizada – Interior” (2014);

– Início do Programa de Residência Multiprofissional em Síndromes e Anomalias Craniofaciais (2010);

– Olimpíada USP de Inovação: medalha de ouro em “Tecnologias da Saúde e Biológicas” (2011);

– Prêmio Saúde da Editora Abril, na categoria “Saúde Bucal” (2012);

– 1as cirurgias com próteses auditivas cirurgicamente implantáveis de orelha média (2012);

– Início do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Auditiva (2013);

– Aprovação, pelo Conselho Universitário da USP, da vinculação do HRAC-USP ao gestor estadual do SUS – Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (2014);

– Prêmio Tese Destaque USP: Menção Honrosa na grande área Multidisciplinar (2015 e 2018);

– Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS (Ministério da Saúde): Menção Honrosa (2016);

– Prêmio de Excelência AudiologyNow! – Academia Americana de Audiolologia (EUA, 2017);

– Criação do Curso de Medicina da FOB-USP, condicionada à assunção, pela SES-SP, das atribuições de assistência à saúde prestadas pelo HRAC-USP (2017);

– Decreto de criação do Hospital das Clínicas de Bauru-HCB, que estabelece a assunção, pelo Estado, das atribuições de assistência à saúde do HRAC-USP (2018);

– Troféu Direitos Humanos – “Dr. Gastão de Moura Maia Filho” (OAB), em reconhecimento à atuação do HRAC na defesa dos direitos humanos (2019);

– Prêmio Centros de Luz AAMS – Academia de Ciências Miofuncionais Aplicadas dos Estados Unidos (EUA, 2020);

– Prêmio de mérito excepcional ASHA – Associação Americana de Fala, Linguagem e Audição (EUA, 2020);

– Prêmio Tese SBFa (Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia): 1º lugar (2020 e 2021);

– Prêmio de Campanha do Envelhecimento Saudável SBFa (Departamento de Audição e Equilíbrio da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia): 2º lugar (2021);

– 1º Centro de Liderança em Fissuras Labiopalatinas no Brasil – Smile Train (2021);

– Acordo de Cooperação Técnica entre USP e SES-SP para a implantação e funcionamento do Hospital das Clínicas de Bauru-HCB (2021);

– Definição, pelo Estado, da Organização Social de Saúde responsável pela gestão do Hospital das Clínicas de Bauru-HCB e do HRAC-USP (2022).

 

Publicações comemorativas
Para saber mais sobre a rica e bem-sucedida história do HRAC-USP, marcos importantes, contribuições da equipe, curiosidades, bem como um panorama atual e as boas perspectivas, confira, no site institucional, uma série especial de dez posts publicados nas redes sociais oficiais do Hospital.

 

(Imagem de capa: Fachadas das unidades 1 e 2 do HRAC-USP, que integrarão o Hospital das Clínicas de Bauru (HCB). Foto: Klaus Aires / Acervo HRAC-USP)

Assessoria de Imprensa HRAC-USP

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