HRAC-USP Bauru
Disciplinas • Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação

Elaboração e Adoção de Protocolos Clínicos e Avaliação da Qualidade Assistencial • HRB4096

 

DOCENTES RESPONSÁVEIS:

Gerson Alves Pereira Júnior

Alessandra Mazzo

Airton Tetelbom Stein

Cristiano Tonello

 

NÚMERO DE CRÉDITOS: 3

 

CARGA HORÁRIA:

Teórica
(por semana)
Prática
(por semana)
Estudos
(por semana)
Duração Total
3h 1h 1h 9 semanas 45h

 

OBJETIVOS:

Capacitar o aluno a entender os processos envolvidos na elaboração e adoção de protocolos clínicos, bem utilização de critérios para avaliação da qualidade assistencial.

Dentro de cada protocolo, a sequência de eventos no processo de cuidado deve ser descrita por meio de uma série de resultados que podem ocorrer ao longo da evolução da situação clínica, utilizando a melhor evidência científica disponível.

O aluno também deve ser capacitado a desenvolver estratégias de aderência ao uso dos protocolos. 

 

JUSTIFICATIVA:

A sociedade está cada vez mais exigindo a qualidade dos serviços prestados, principalmente por órgãos públicos. Esta exigência torna fundamental a criação de normas e mecanismos de avaliação, e controle da qualidade assistencial. 

O serviço de saúde, seja do ambiente pré ou intra-hospitalar, muitas vezes, não vem respondendo adequadamente às necessidades de saúde da população, principalmente por falta e/ou ineficiência do processo de trabalho. A prática gerencial é um fator crítico neste processo e lhe cabe definir o papel do serviço e seu nível de atenção dentro da rede de atendimento de saúde do município ou de sua região. O conhecimento dos conceitos relativos a avaliação e à qualidade dos serviços de saúde é de grande importância para a segurança da atenção à saúde prestada e para a gestão dos serviços e do sistema de saúde.

O processo de cuidado em saúde envolve uma série de decisões dos profissionais de saúde e o algoritmo é uma ilustração de como estas decisões são ordenadas e priorizadas, sendo endereçadas a certas condições específicas do paciente, definindo as respostas apropriadas para o melhor resultado.

O benefício primário de um algoritmo bem desenvolvido é garantir o foco do profissional de saúde em pontos críticos de decisão e, especificamente, listar os parâmetros que dirigem esta decisão. Estas decisões críticas de atendimento precisam ser claramente definidas. Em seguida, as alternativas e opções de decisão devem ser precisas. Os possíveis resultados para cada alternativa devem ser considerados.

O descompasso entre as necessidades assistenciais de alguns pacientes e a prescrição isolada de avaliações, exames e procedimentos impostos por uma rede com ações clínicas fragmentadas, sem coordenação e ordenação gera insatisfação, retardo no tratamento e desperdício de recursos. 

 

CONTEÚDO:

Conceitos e estratégias para a avaliação assistencial; modelos para a avaliação em saúde; avaliação de sistemas e políticas de saúde: eficácia e eficiência, Qualidade em saúde, indicadores de qualidade, seleção de indicadores, avaliação como um instrumento da decisão, Protocolos clínicos, Guidelines, Estratégias de implementação. 

 

BIBLIOGRAFIA:

Brent Graham. Clinical Practice Guidelines: What Are They and How Should They Be Disseminated? Hand Clinics 2014, Vol. 30 (3), August, pag. 361–365.


Kate Nellans, Jennifer F. Waljee. Health Services Research: Evolution and Applications. Hand Clinics 2014, Vol. 30 (3), August, pag. 259-268.

Kötter et al.: Methods for the guideline-based development of quality indicators–a systematic review. Implementation Science 2012 7:21.


Stelfox HT, Bobranska-Artiuch B, Nathens A, Straus SE. Quality Indicators for Evaluating Trauma Care: A Scoping Review. Arch Surg. 2010;145(3):286-295.

Shahangian S & Snyder SR. Laboratory Medicine Quality Indicators: A Review of the Literature. Am J Clin Pathol 2009;131:418-431.


Dansa AM et al. Assessing equity in clinical practice guidelines. Journal of Clinical Epidemiology 2007, 60: 540-546.

Prior M et al. The effectiveness of clinical guideline implementation strategies – a synthesis of systematic review findings. Journal of Evaluation in Clinical Practice 2008, 14: 888–897.

Barosi G. Strategies for dissemination and implementation of guidelines. Neurol Sci 2006, 27:S231–S234.

C Main, T Moxham, JC Wyatt, J Kay, R Anderson and K Stein. Computerised decision support systems in order communication for diagnostic, screening or monitoring test ordering: systematic reviews of the effects and cost-effectiveness of systems. Health Technology Assessment 2010; Vol. 14: No. 48.

Ahmadiana L et al. The role of standardized data and terminological systems in computerized clinical decision support systems: Literature review and survey. International journal of medical informatics 2011, 80: 81–93.


SANTOS, J. S. et al. Protocolos clínicos e de regulação: acesso à rede de saúde. Rio de Janeiro. Elsevier, 2012. 1311p.

 

 

<<< voltar para o índice de Disciplinas