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(Português do Brasil) Pesquisadores da USP-Bauru recebem menção honrosa em congresso

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Trabalhos de pesquisadores do HRAC-USP e da FOB-USP foram apresentados no 38º Encontro Internacional de Audiologia               

Dois trabalhos de pesquisadores da USP-Bauru receberam menção honrosa no 38º Encontro Internacional de Audiologia (EIA), congresso promovido pela Academia Brasileira de Audiologia (ABA) e realizado em Florianópolis (SC) entre os dias 22 e 24/03/2023.

Prótese Auditiva Ancorada no Osso: sistema percutâneo (à esquerda) e transcutâneo (à direita). Ilustração: Cochlear

O estudo “Reabilitação auditiva com sistemas Baha® transcutâneo e percutâneo” concluiu que o sistema percutâneo de Prótese Auditiva Ancorada no Osso (PAAO) possibilitou melhor audibilidade para as frequências altas (sons agudos), em comparação ao transcutâneo. De acordo com o estudo, no entanto, tal audibilidade não influenciou no reconhecimento de sentenças na situação de silêncio para ambos os sistemas. Para a situação de ruído, melhores respostas foram observadas no sistema percutâneo, porém, a diferença não se manteve no decorrer do tempo. As PAAOs compreendem duas partes: uma posicionada cirurgicamente, e outra externa, que constitui o processador de som. São chamadas de percutâneas as PAAOs cujo acoplamento com a unidade externa ocorre por meio de um pino de titânio implantado ao osso, e são chamadas de transcutâneas as próteses que o acoplamento com a unidade externa ocorre por meio de um imã.

A autoria do trabalho é da fonoaudióloga Eliane Aparecida Techi Castiquini, da Divisão de Saúde Auditiva do HRAC-USP. O estudo teve como coautores a professora Katia de Freitas Alvarenga, do Departamento de Fonoaudiologia da FOB-USP; a fonoaudióloga Lucilena Miranda de Souza, egressa da Residência Multiprofissional em Saúde Auditiva do HRAC-USP; o professor Luiz Fernando Manzoni Lourençone, diretor clínico e chefe técnico da Seção de Implante Coclear do HRAC-USP e docente do Curso de Medicina da FOB-USP; e o professor Rubens Vuono de Brito Neto, chefe técnico da Seção de Otorrinolaringologia do HRAC-USP e docente do Departamento de Fonoaudiologia da FOB-USP.

Fonoaudióloga do HRAC-USP Ticiana Zambonato realiza teleconsulta com paciente Carlos Gallo. Imagem: Reprodução/TV TEM

Já o trabalho “Teleconsulta para o acompanhamento de usuários de Aparelho de Amplificação Sonora Individual [AASI]: Estudo descritivo” concluiu que o acompanhamento realizado à distância (via teleconsulta) foi realizado com sucesso para 41% dos participantes. Segundo o estudo, esta taxa pode ser incrementada com a possibilidade de ajustes remotos na programação do AASI e com a oferta de programas estruturados voltados ao gerenciamento da comunicação. Além disso, as teleconsultas se mostram uma alternativa viável, uma vez que a oferta das consultas presenciais pelos serviços públicos de reabilitação auditiva, em um intervalo de tempo apropriado, é dificultada por fatores geográficos, econômicos e de estruturação da rede de saúde.

O trabalho é de autoria da fonoaudióloga Andressa da Costa Salgueiro, egressa da Residência Multiprofissional em Saúde Auditiva e atualmente aluna da Prática Profissionalizante em Implante Coclear do HRAC-USP. São coautores a professora Deborah Viviane Ferrari, do Departamento de Fonoaudiologia da FOB-USP; as fonoaudiólogas Érika Cristina Bucuvic, Eliane Aparecida Techi Castiquini, Ticiana Cristina de Freitas Zambonato e Jerusa Roberta Massola de Oliveira, da Divisão de Saúde Auditiva do HRAC-USP; e as fonoaudiólogas Patrícia Danieli Campos e Thais Corina Said Angelo, da Clínica de Fonoaudiologia da FOB-USP.

Assessoria de Imprensa HRAC-USP

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