HRAC-USP Bauru
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(Português do Brasil) Celebração dos 55 anos do HRAC-USP é marcada por comemoração, agradecimento e reflexão sobre o novo momento

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Foto: André Boro/HRAC

Solenidade no dia 24 de junho de 2022 reuniu dirigentes, servidores, docentes, pesquisadores, alunos, pacientes e familiares               

A celebração dos 55 anos de atividades do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC/Centrinho) da USP reuniu, no dia 24 de junho de 2022, dirigentes, servidores, docentes, pesquisadores, alunos, pacientes e familiares no jardim da instituição. Os discursos pontuaram diversos motivos para se comemorar essa data especial e para agradecer, além de promoverem uma reflexão sobre o novo momento do HRAC-USP, que passa a integrar o Hospital das Clínicas de Bauru (HCB).

Dirigentes

Foto: André Boro/HRAC

O professor Carlos Ferreira dos Santos, superintendente do HRAC-USP, iniciou sua fala destacando que “todo aniversário de uma instituição serve para dois motivos: comemorar e agradecer. Comemorar toda a trajetória de sucesso do HRAC. São quase 130 mil pacientes matriculados, sendo 47 mil ativos [nos diversos programas de reabilitação]. Portanto, só esses números já são motivo para comemorarmos, porque são inigualáveis. O Hospital tem o maior serviço na área [das anomalias craniofaciais congênitas] no mundo e temos que ter muito orgulho disso. Os números são incomparáveis, mas, acima disso, a qualidade também, e isso se deve ao trabalho árduo de todos que aqui estão e os que já passaram”.

“Temos que agradecer inicialmente aos gestores que nos antecederam. E sempre vai ser lembrado o professor Gastão, José Alberto de Souza Freitas, um daqueles sete professores da FOB [Faculdade de Odontologia de Bauru] que iniciaram o trabalho aqui em 1967. O professor Gastão ficou 45 anos à frente [do HRAC], incansavelmente, de 1967 a 2012, e ele deixa um legado e uma grande responsabilidade para qualquer um que fique no lugar dele, que é, no mínimo, manter a excelência do trabalho, sem que percamos a característica mais importante que é a humanização do serviço que aqui existe e que cada um de nós faz no dia a dia. Agradecer ao Dr. João Henrique Nogueira Pinto, à Dra. Regina Amantini, à Profa. Dra. Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado, ao Prof. Dr. José Sebastião dos Santos e também à Dra. Cleide Carrara, nossa superintendente substituta”, elencou o dirigente.

Santos assinalou que “também temos que agradecer a cada um, em diversas categorias: docentes da FOB, docentes de outras unidades de ensino, estudantes em todos os seus níveis – lato e stricto sensu –, pesquisadores, chefias e demais colaboradores. O trabalho de cada um foi essencial para que esse sucesso fosse alcançado. Desde o mais simples trabalho até dentro do Centro Cirúrgico, todos são igualmente importantes. Sem o trabalho de todos, não chegamos a um resultado final de qualidade”.

“Precisamos agradecer também aos órgãos de fomento, porque aqui é feito pesquisa, pesquisa com verba USP, mas também pesquisa com verba de órgãos de fomento do Brasil – como a Fapesp, CNPq e Capes – de órgãos do exterior – como o NIH [dos Estados Unidos] –, dentre outras agências de fomento”, prosseguiu o dirigente.

“Temos que agradecer ainda aos nossos parceiros, porque muitas de nossas atividades fazemos em parceria, com colegas aqui do Brasil e também do exterior. E a marca registrada nossa, da Universidade de São Paulo, é o ensino, a pesquisa e a extensão – a assistência ao paciente –, de forma indissociada e humanizada. Mais importante é que o tratamento é feito com base em evidências científicas, porque aqui se faz pesquisa. E um desdobramento é que muitas das nossas pesquisas geraram políticas públicas para esse país que é um país continente. Não há contribuição mais importante do que essa para um centro como o nosso. Agradecer ao SUS, Sistema Único de Saúde, porque fazemos parte dele e damos um atendimento 100% gratuito aos nossos pacientes. E, é óbvio, agradecer o apoio financeiro de outros parceiros, como a Smile Train, que recentemente nos possibilitou aportes financeiros bastante significativos e expressivos, e que possibilitam a nossa melhoria em infraestrutura, equipamentos, pesquisa e também em treinamentos, não apenas para nossa equipe, mas para equipes de outros centros que vêm aqui conosco aprender e disseminam a nossa filosofia de trabalho”, complementou.

“De forma mais enfática, agradecemos aos mais de 126 mil pacientes e suas famílias, que confiaram a nós o tratamento nos nossos diversos programas de reabilitação, de Fissura Labiopalatina, AASI [Aparelho de Amplificação Sonora Individual], Implante Coclear e Malformações Craniofaciais”, reforçou Santos.

Sobre o novo momento do HRAC-USP, de integração de suas atividades junto ao Hospital das Clínicas de Bauru (HCB), o superintendente ressaltou que “o futuro é promissor. Faremos parte do Hospital das Clínicas de Bauru. Temos que estar dispostos a ouvir, a dialogar com respeito, para que todos possamos tomar as melhores decisões, de acordo com o livre arbítrio”.

“Também peço que fiquemos atentos à tramitação do Projeto de Lei 571/2020 na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, de autoria do deputado Ricardo Madalena, aqui da nossa região, que [no dia 23/06/2022] nos visitou e trouxe uma ótima notícia, de que esse Projeto de Lei que propõe a autarquização do Hospital das Clínicas de Bauru foi aprovado em mais uma Comissão na Alesp e parte agora para tramitação na última Comissão antes de ir a plenário [saiba mais neste link]”, apontou.

“Finalmente, gostaria de pedir para todos que se mobilizassem para que o presidente da República se sensibilize e sancione o Projeto de Lei 6565/2019, que foi aprovado pelo Senado, em comemoração ao Dia Nacional de Conscientização sobre a Fissura Labiopalatina, em 24 de junho, em alusão ao aniversário do HRAC, o que nos enche ainda mais de orgulho [saiba mais neste link]. Isso será de grande ajuda para as pessoas que nascem com fissura labiopalatina, vai fortalecer ainda mais o SUS, vai fortalecer ainda mais as políticas públicas para que os nossos pacientes sejam reabilitados em centros como o HRAC, de uma forma multidisciplinar, como é aquela que nós propomos. Não basta operar, como bem sabemos. Há todo um exército de profissionais de várias especialidades que são necessárias para que o paciente seja totalmente reabilitado. É importante que haja um dia como esse porque os nossos pacientes precisam ter um sentimento de que pertencem à sociedade, um sentimento de acolhimento, e uma lei como essa promove ainda mais a inclusão. É o que defendemos e, inclusive, em várias ocasiões, temos lutado para que o paciente com fissura, até que seja reabilitado, tenha o reconhecimento de que ele tem uma deficiência. E nós sabemos muito bem quais são essas deficiências, não apenas físicas, mas aquelas psicológicas, aquelas que vêm em função de bullying e preconceito”, acrescentou o dirigente.

“Eu agradeço o trabalho e a dedicação de todos aqui. O trabalho de cada um é mais do que importante para que nós cheguemos a um resultado final tão exitoso. É um orgulho estar aqui no dia de hoje. Eu sempre digo: o superintendente está de passagem, mas vocês continuam. E é importante que tenham esse orgulho de saber que fizeram parte dessa história. Peço que nunca se esqueçam dos que já passaram por aqui, porque, se nós somos fortes, é porque a base sempre foi muito sólida. E nós não podemos nos esquecer de todos os que nos antecederam e da contribuição que cada um deu em seu tempo. E a nossa responsabilidade agora é darmos a nossa contribuição”, concluiu Santos.

Foto: André Boro/HRAC

Já a Dra. Cleide Felício de Carvalho Carrara, superintendente substituta do HRAC-USP, iniciou seu discurso dizendo: “começo agradecendo a Deus, porque entendo que foi por meio de uma inspiração divina que o Dr. Gastão e aquele grupo de profissionais na década de 1960 tiveram a inspiração de começar esse trabalho maravilhoso e que hoje a gente pode ver concretizado na forma de um grande hospital”.

“Conheci o Centrinho de uma maneira muito especial. O Centrinho começou suas atividades ainda dentro da Faculdade [de Odontologia de Bauru], e os profissionais começaram a ver a necessidade de se fazer um tratamento multidisciplinar junto ao paciente. O meu pai [Euwaldo Giraldis de Carvalho, falecido em 01/02/2022] foi um dos primeiros ortodontistas de Bauru e, por ter amizade com as pessoas que iniciaram esse trabalho, pediram para que meu pai atendesse os pacientes que necessitavam de tratamento ortodôntico. E meu pai, na hora, atendeu ao pedido, e durante alguns anos ele foi, podemos dizer, o ortodontista do Centrinho. Ele sempre falou do Centrinho para nós de uma maneira muito especial. Quando me formei e falei ‘pai, eu quero ser odontopediatra’, ele respondeu ‘então você vai aprender a ser odontopediatra no melhor lugar que existe para isso’. E assim eu vim para o Centrinho, em 1986. Fui aluna aqui. Na época, o Dr. Ruy [Cesar Camargo Abdo] era o odontopediatra que nos ensinava, responsável pelo início do setor de Odontopediatria aqui do HRAC, e aqui estou até hoje. Também já ajudei a formar muitos alunos e posso dizer que o Centrinho tem uma energia que contagia as pessoas, tanto os alunos que aqui vêm aprender como os pacientes que estão sendo atendidos. As pessoas sentem esse carinho e essa dedicação de todos os profissionais que aqui estão, e isso faz com que o nosso Hospital seja especial”, relatou Cleide Carrara.

“A grande mensagem de hoje é entendermos que, apesar desse momento de transição – e isso deixa sim as pessoas inseguras, toda mudança nos deixa inseguros – temos que lembrar o quanto nós somos fortes, o quanto nós somos valiosos, e como isso deve ser passado para qualquer pessoa que venha aqui nos ajudar a fazer a gestão. Por enquanto, eu posso dizer que estamos vendo tudo com olhos de alguém que quer colaborar. Será uma troca, entre nós e a próxima gestão, será um intercâmbio de relacionamento, é uma forma da gente passar para eles a nossa importância, a nossa dedicação. E é só olhar e conversar com qualquer um dos pacientes aqui – existem histórias tão ricas – que eu sei que, a partir do momento em que a Faepa chegar aqui e começar a conviver com os nossos pacientes e com os nossos profissionais, a gente pode se surpreender e ter sim uma fase de transição harmônica. É o que a gente espera. E depende muito de nós. Então, gente, vamos continuar unidos, fazendo o nosso trabalho, da melhor forma possível, porque a estamos fazendo o bem há 55 anos, e eu acredito muito que essa força positiva que aqui existe, que essa energia pode contagiar a qualquer que chega aqui. Toda vez que se forma uma turma da Odontopediatria, que é com quem eu convivo, os alunos saem encantados, não querem ir embora. Eles acham que aqui é o melhor lugar do mundo para se trabalhar. E eu vejo assim. Não me vejo trabalhando em outro lugar. Todo dia quando eu acordo venho feliz para o meu trabalho, porque sei que procuro dar o meu melhor, para que o paciente receba o meu melhor. Agradeço a cada um dos servidores que sempre colaboraram e colaboram para que esse trabalho maravilhoso fosse possível durante esses 55 anos e que seja sempre possível”, assinalou a superintendente substituta.

Foto: Tiago Rodella/HRAC

Mãe de paciente
Outra fala marcante foi a de Rogéria Arruda de Assis Guedes, mãe do paciente Daniel Assis Guedes Ferreira, 12 anos, que nasceu com a Síndrome de Treacher Collins e realiza tratamento no HRAC-USP desde o terceiro mês de vida.

“É uma imensa gratidão estar aqui hoje e agradecer a cada um que faz parte da vida do Dani e da minha também. O Centrinho é um lugar que me trouxe a vida de novo. O Daniel é um filho muito esperado e só pude descobrir o que ele tinha quando ele nasceu. Então eu me vi naquele momento pensando que não teria vida se ele não estivesse ali presente. E o Centrinho apareceu naquele momento mais frágil da minha vida, em que eu não via saída, em que eu não via esperança Sou de São Paulo e nem sabia onde ficava Bauru. Quando cheguei aqui e vi aquele tanto de médico, eu me surpreendi. E o Daniel, tão pequeninho, com traqueostomia, com sonda. Eu pensava assim: ‘será que vai ter saída, será que o meu filho vai sobreviver’? E foi aqui que o Daniel começou o tratamento dele, fez inúmeras cirurgias e um tratamento que me trouxe a vida e trouxe a vida ao Dani. Para os médicos do convênio, meu filho não iria sobreviver, não ia ter saída, e aqui eu via esperança, cada vez que eu vinha para cá, eu via esperança, ‘meu filho vai viver’. E o Dani foi crescendo. O Dani é muito amado aqui no Centrinho. Eu falo que o Dani não é meu, ele é nosso, porque ele contagia. Ele aprendeu a amar de uma forma que hoje fala assim: ‘mãe, eu vou ser médico’. A inspiração dele é o Dr. Cristiano Tonello. Ele fala que quer ser um cirurgião craniofacial, cuidar de pessoas, como vocês cuidam dele. E isso é gratificante”, contou Rogéria.

“Fazer parte dos 55 anos do Centrinho, para mim, é maravilhoso, porque aqui é a minha segunda casa. Mudei para Bauru por causa do tratamento do Dani. Porque aqui eu via esperança. E trouxe toda a minha família para Bauru. Hoje digo que não vou embora daqui nunca mais, e a minha família também não. E o Centrinho faz parte dessa história e faz parte da minha família. Vocês fazem parte da minha família, eu amo de paixão vocês. A luta do Centrinho é a minha luta. Nós vamos vencer. O Dani, daqui a um tempo, vai ser o nosso médico e vai estar aqui com a gente. Eu só tenho a agradecer a todos vocês, ao Tio Gastão, por ter montado tudo isso daqui. E que cada vez mais cada paciente e família possa sentir mais amor, mais carinho e encontrar aqui esperança. Agradeço a todos”, salientou.

Foto: André Boro/HRAC

Servidora decana e representante dos pacientes
A psicopedagoga Maria José Monteiro Benjamin Buffa (Zezé), servidora decana (com 48 anos de HRAC-USP) e representante dos usuários junto ao Conselho Deliberativo do Hospital, também discursou na solenidade.

“Fui contratada em 12 de junho de 1974, no Dia dos Namorados. Costumo dizer que encontrei um namorado, me apaixonei e a paixão só aumentou no decorrer do tempo, e persisti até hoje. Sinto-me lisonjeada em ter tido a oportunidade de participar durante 48 anos dessa linda história de amor, de respeito, de exemplo e de humanidade. Para o meu conhecimento, não há outro lugar no mundo com um hospital com o perfil do HRAC, em relação ao número de pacientes, ao tratamento multidisciplinar e à forma de acolhimento. Esse hospital foi construído com a sensibilidade, com a sabedoria e com a visão de futuro do Tio Gastão, que não só ensinou a mim, mas a todos que tiveram o privilégio de aprender com ele. Aprendemos a ter responsabilidade, comprometimento, garra, determinação, e o melhor, aprendemos a desbravar caminhos e ultrapassar barreiras para realizar sonhos de tantos pacientes e de tantas famílias, dando cada um o seu melhor na reabilitação do paciente. Com o exemplo dele, nos tornamos pessoas melhores e excelentes profissionais”, afirmou Zezé.

“O Tio Gastão não só se preocupava com os pacientes, mas também se preocupava com o bem-estar dos funcionários e de suas famílias, sempre ajudando e apoiando nos momentos difíceis para que a equipe trabalhasse em paz e feliz, e sempre motivada a estudar e a pesquisar, o que nos levou muitas vezes ao pioneirismo e à inovação. E foi assim que o Centrinho se tornou o hospital que é hoje, reconhecido nacional e internacionalmente pela sua excelência no tratamento das malformações craniofaciais e deficiência auditiva. É uma pena que a própria USP não o tenha reconhecido como tal. Hoje, completando 55 anos, quem merece os parabéns são todos os servidores, os que estão aqui presentes, os que já se foram, mas deixaram suas marcas, e, por fim, os pacientes e suas famílias, os quais são a razão da existência e da excelência do HRAC. Novos desafios despontam no nosso caminho, e esperamos que os novos dirigentes tenham a sabedoria, a sensibilidade e a coragem que teve o Tio Gastão para garantir que nossos pacientes continuem a receber o tratamento de qualidade que sempre receberam. Deus abençoe a todos e inspire o professor Carlos e a Dra. Cleide para que tomem as melhores decisões frente aos novos desafios”, frisou a servidora.

Foto: André Boro/HRAC

Momento ecumênico
Encerrando a solenidade comemorativa dos 55 anos do HRAC-USP, foi realizado um momento ecumênico, com mensagem de Alexandre Carrara, educador em práticas esportivas do campus USP-Bauru e pastor.

“Sou funcionário da USP há 33 anos, lotado na Prefeitura do Campus, mas vivo aqui no Centrinho pra lá e pra cá dando aulas. Tenho muitos amigos queridos aqui, a gente tem um relacionamento muito bom. Hoje, como já foi dito, é dia de gratidão e alegria. O Salmo 126, versículo 3, diz o seguinte: ‘Grandes coisas fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres’. Grandes coisas Deus tem feito no Centrinho ao longo desses 55 anos, através da vida de cada pessoa que passou aqui. Cada um daqueles que já se aposentaram, daqueles que Deus já recolheu, de forma especial lembrando daqueles que nós perdemos nesses últimos anos com a pandemia, que tanta falta nos fazem, que tanta saudade sentimos desses queridos. E, lógico, nos alegramos e agradecemos por vocês, por aqueles que estão aqui hoje, realizando o trabalho e dando prosseguimento a toda essa história tão bonita. Deus dá dons, Deus dá talentos, Deus capacita cada um, Deus nos vocaciona. Acredito que cada um de vocês que trabalha e estuda aqui foi vocacionado por Deus, recebeu de Deus uma missão para estar aqui. O testemunho maravilhoso dessa mãe, isso é o resultado, os dons sendo utilizados, Deus usando cada um e as pessoas sendo beneficiadas. Quando a gente pensa no Centrinho, a gente pensa no que? Excelência, trabalho, dedicação, acolhimento, como ela falou, ela se sentiu acolhida, num momento de desespero, num momento quando parecia que ela estava sozinha, a comunidade aqui acolheu”, realçou.

“A palavra principal que resume o Centrinho é amor. Essa é a palavra-chave. Tudo o que é feito com amor produz resultado. Tudo que é feito com amor, beneficia o próximo. O grande mandamento que Jesus nos ensinou: ‘Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos’. Eu creio que esse mandamento tem sido aplicado aqui. Creio que os pacientes, as pessoas que chegam aqui nos momentos mais difíceis, elas têm sido acolhidas, elas têm sido amadas, elas têm recebido de vocês aquilo que elas tanto buscam e aquilo que elas tanto precisam. Que Deus continue abençoando a vida de cada um, que Deus continue abençoando os nossos líderes aqui, as autoridades que estão cuidando desse hospital, desse trabalho, e que dê a cada um saúde, alegria – que a Cleide falou que tem quando vem trabalhar –, que isso contagie cada vez mais e que esse trabalho de excelência continue com a benção de Deus sendo realizado, e que muitas pessoas ainda sejam abençoadas através de vocês. É o que eu desejo do meu coração”, finalizou Alexandre.

 

(Foto de capa: André Boro/HRAC-USP)

Assessoria de Imprensa HRAC-USP

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